As marcas do tempo que as paredes sofrem contam uma história.
O tempo passa, estraga e também cura.
O tempo passa e deixa suas marcas.
O que ontem era amargura hoje são memórias, registros fotográficos e texto.
Tem um hipopótamo nadando na parede
Quando deparei-me com o monstro no reflexo não adiantou fugir.
O que antes separado agredia a razão, uma vez revelado fortaleceu.
Sonhos premonitórios, rezas protetoras, conselhos amigáveis apuraram seus contornos.
Quanto mais se via, pior ficava e eu ia reconhecendo suas feições.
Um dia, pela manhã, ele apareceu nítido no meu reflexo.
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